Tudo o que você precisa saber sobre o DT-e e o fim do adesivo da ANTT
Projeto piloto da nova tecnologia visa minimizar as filas, derrubar os custos e, enfim, evitar longas paradas de caminhões em postos de fiscalização.
No último dia 21 (terça-feira), a diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres, ANTT, publicou o fim da exigência do adesivo de identificação em veículos cadastrados no RNTRC (Registro Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas). Ou seja, ainda permanece obrigatório o cadastro no sistema RNTRC, contudo, o adesivo não será mais uma obrigação.
O transportador deverá manter o adesivo com sua identificação por obrigatoriedade por mais 30 dias. NÃO REMOVA NADA AINDA.
Aí você me pergunta, afinal, o que mudou dessa vez?? Entenda.
Já está em funcionamento no Espírito Santo o projeto teste do DT-e, o Documento de Transporte Eletrônico, uma nova tecnologia que unifica os toda a documentação (sim, muitas, por volta de 20 documentos diferentes de pura burocracia) exigidas pela fiscalização no país. Clique no vídeo abaixo e entenda os detalhes.
COM O DT-e TODO MUNDO SAI GANHANDO.
Os objetivos são claros e tangíveis:
- Documento sob gestão da ANTT;
- Integrar todas as informações de transporte em um único documento;
- Minimizar os impactos da geração do DT-e por meio do aproveitamento dos arquivos já utilizados para geração dos documentos fiscais e das informações dos sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) das transportadoras;
- Todos os transportadores rodoviários de cargas, independentemente de sua categoria, têm obrigação de emitir o documento que caracteriza a operação de transporte;
- Lastro na liquidação financeira;
Além do mais, as vantagens são evidentes
- Possibilita caracterizar a contratação do transporte rodoviário remunerado de cargas;
- Possibilita identificar as partes do contrato de transporte (contratantes e transportadores);
- Possibilita verificar as obrigações acessórias (seguro de carga, comprovante de entrega, etc);
- Possibilita a obtenção de outras informações importantes para as políticas públicas;
- Possibilita o acompanhamento do frete;
- Possibilita a obtenção da matriz Origem-Destino;
- Possibilita a fiscalização do TRC (RNTRC, VPO, PEF).
Está claro que enfim há uma solução para muitas das reivindicações da categoria. Estamos de olho.